- Severino Ngoenha
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SESSENTA ANOS DE DESUNIÃO AFRICANA
Os dias vinte e cinco parecem marcadores da história. Não nos referimos ao vinte de cinco de Dezembro, porque a encarnação é um evento soteriológico e meta histórico (Clemente de Alexandria), mas aos vinte de Junho (dia da nossa independência ), os vinte cinco de setembro (dia do início da luta de libertação); o de Abril é uma vitoria africana usurpada a favor de capitães derrotados. E o vinte cinco de Maio?





Linhas de Resistência
Eboussi Boulaga, um dos maiores filósofos africanos da última geração, intitulou um dos seus últimos livros, Linhas de Resistência. Para o filósofo camaronês, as linhas de resistência se entrelaçaram, sempre, com as linhas de convivência, um Mit Sein (viver juntos) desejável - e não só possível -, sem violência, entre as diferentes sociedades humanas.





Guerra e Paz
Hoje os complexos bélico industriais triunfam e ditam as suas leis as políticas dos estados -não só nos Estados Unidos mas em muitos países do primeiro mundo - e com eles a guerra; “aquele monstro, que se sustenta das fazendas, do sangue, das vidas, e consome, tanto menos se farta”.



A CULPA
Moçambique invés de estar unido no interior e focado com os países da região e do continente no objectivo comum de melhorar a vida dos nossos concidadãos, distrai-se em jogos de democraturas e de polícia ladram ( sem que se saiba quem é o polícia e quem o ladram), enquanto as multinacionais saqueiam o país e os recursos que poderiam ajudar a alavancar a economia dos eleitores trufados e sem expectativas.




Os ventos da mudança
Quando o vento não sopra, o mar está quieto (mar chão) e até as folhas mais ligeiras não abanam: perde-se a noção do tempo. Só são históricos os eventos que resultam do liber arbitrium, que mobilizam vontades e determinações para se atingirem teleologias (finalidades) escolhidas e desejadas.




